No Brasil, em 2016, são estimadas 13 mil mortes. Os levantamentos são do Instituto Nacional de Câncer. Já em MS, os números indicam queda nos últimos anos.
A situação não está nem um pouco azul no Brasil, quando o assunto é o câncer de próstata. A doença figura como a segunda mais comum entre homens, com mais de 13 mil mortes anuais – uma a cada 40 minutos.
O Alerta vermelho é do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que prevê o registro de mais de 61 mil novos casos no país em 2016.
Apesar dos números negativos, em Mato Grosso do Sul, os índices relacionados ao câncer de próstata caíram nos últimos anos. Em 2013, 46 homens foram internados no Estado.
O número se repete em 2014 e cai para 45 em 2015, conforme o relatório Saúde do Homem, Secretaria de Estado de Saúde (SES/MS).
Em Mato Grosso do Sul, segundo levantamento do Inca, a estimativa de novos casos de câncer de próstata chega a 1.100 em 2016. Enquanto isso, na Capital, os registros apontam 490 casos este ano.
Segundo o relatório da SES/MS, que reúne casos envolvendo homens com idades entre 20 e 59 anos – o câncer de traqueia, brônquios e pulmões é o que mais causa mortes entre a população masculina.
Preconceito
A queda nos números de mortes causadas pelo câncer de próstata em MS não significa que a população masculina está mais consciente em relação à doença.
Dados do Inca mostram que alguns procedimentos não são tomados pelos homens simplesmente por preconceito.
Segundo levantamentos, apesar da existência de outros meios, como a ultrassonografia da próstata e a coleta de sangue, o que ainda causa temor é o exame do toque, que ainda é considerado o mais eficaz.
Para se chegar a um diagnóstico final, é preciso analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata, que é uma glândula que só o homem possui e está localizada na parte baixa do abdome, logo abaixo da bexiga e à frente do reto.
Ela envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada.
Os sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina.
A idade mínima preconizada para a realização dos exames PSA e toque retal é 50 anos, antecipando para 45 anos em caso de pacientes de pele negra, obesos, com histórico familiar. Leia mais
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